Uma criança chamada Amor

09-06-2018

Titulo: Uma crinaça chamada Amor

Autora: Mary MacCracken

Editora: Vogais

Data de impressão: janeiro de 2015

Biografia:

Mary Ann MacCracken, nasceu em Belfast no dia 8 de julho de 1770. Começou a trabalhar na área da educação especial como voluntária numa escola de New Jersey, nos Estados Unidos.

Com as suas experiências a trabalhar com crianças perturbadoras, autistas e psicóticas escreveu quatro livros tais como: Crianças Perdidas, City Kid, Turnabout Children e Uma Criança Chamada Amor.

Estes quatro livros inspiraram leitores e educadores que tentam seguir as suas pegadas.


Sinopse:

Esta obra retrata a história de uma criança chamada Hannah Rosnic, uma criança com distúrbios mentais.

Primeiro dia de aulas? Sempre uma grande confusão ainda para mais numa escola para crianças especiais, tudo tem que estar perfeito. Mary (autora) tinha tudo pronto para a sua nova turma, é então informada que Hannah vai trocar para a sua turma. Mary fica assustada pois não conhecia Hannah e isso mudaria todos os seus planos, no entanto tenta dar a volta ao problema...

Eis que as crianças começam a entrar na escola. Brian é o primeiro a entrar na sala, sente-se incomodado com a sala pois era diferente da do ano passado. Chega então Rufus, e começa a explorar tudo, Brian vendo o amigo começa a libertar-se. O mais explosivo deles os três era Jamie um rapaz de oito anos que chega à sala, sorri e corre para ir ter Mary. Só faltava Hannah a única rapariga ali no meio...Aonde é que estaria?

 Por volta das 10:30h todos já se tinham acomodado era um momento só deles. Até que começa a gritaria, o que seria? Seria Hannah? Chega então a diretora à sala, vai ter com Mary e diz-lhe que Hannah se encontra noutra sala e precisa de ajuda para a tirar de lá. Era então este o primeiro de muitos desafios que Mary teria. Não foi fácil para Mary tirá-la de lá, muitos pontapés, e gritarias até que conseguiu. Quando Hannah chegou à sua suposta sala sentou-se no chão e começou a bater com a cabeça nele, Mary vendo aquilo interviu e colocou a sua perna por baixo, para ela não se magoar. Terminou assim o primeiro dia de aulas Mary após ver todas aquelas ações de Hannah decidiu pesquisar mais sobre ela e foi buscar o seu arquivo à direção.

No dossier de Hannah tinha o seu formulário de inscrição e dizia que Hannah era vitima de maus tratos pelo pai e o irmão desde o inicio da sua vida. Tinha também um diagnóstico que Hannah tinha feito há um ano atrás, era descrita como "indivíduo caucasiano do sexo feminino,sete anos de idade, exibindo um comportamento inquieto, com discurso ininteligível, consistindo principalmente em grunhidos. Capacidade de julgamento e insight extremamente pobres. Diagnóstico: Psicose. Doença cerebral orgânica versus esquizofrenia". No entanto nem tudo em Hannah era considerado "ameaça" Hannah tinha uma coisa diferente, os seus desenhos representavam algo acima da média. e era por aí que Mary queria começar.

Nas duas semanas seguintes a única coisa que Hannah fazia era entrar na sala e enfiar se dentro do armário, era o seu lugar de refúgio dos outros, o lugar onde se sentia segura.

Foi então que Mary se virou para a ação após duas semanas dentro do armário Hannah já tinha visto toda a sua rotina, foi ter com ela e disse-lhe para ir ter com eles ao "Melhor e o Pior"(uma atividade proposta por Mary). Hannah tapou a cabeça , não saía do sítio, então Mary começou a empurra-la de forma gentil para que fosse com ela. Hannah sentou-se e a partir daí juntou -se para o "Melhor e o Pior". Começou a aproximar-se mais da turma, almoçava com eles, ia para o recreio, etc..

Hannah começou a ganhar alegria de viver e a dar valor à professora Mary, foi assim que esta criança recuperou a sua força interior.


Apreciação crítica:

Tenho este livro à dois anos, a minha mãe tinha-mo comprado para uma apresentação oral, na altura estava muito entusiasmada para ler pois parecia ser um livro bem diferente. Quando comecei a ler as primeiras páginas não percebia nada então cansei-me e guardei-o no fundo do armário, tentei novamente ler o ano passado mas descobri uma obra mais interessante e que me cativou bastante e acabei por me desligar dele. Como se diz " À terceira é de vez" este ano voltei a tentar e consegui, na realidade acho que há dois anos atrás a linguagem era um bocado complexa (especialmente porque não tinha hábitos de leitura). Mas lendo agora mais velha achei a linguagem bem simples e é um livro muito fluido, não gosto daqueles maçudos que enrolam muito.

O mais interessante na obra é a evolução de Hannah que apesar de ter distúrbios mentais, tem uma capacidade muito grande para racionalizar. Mostra-nos a importância que esta professora dá às crianças, pois quando todos a vêm como uma ameaça, ela sabe que Hannah pode dar muito amor.

  

Inicio da leitura: 28/03/2018  

Fim da leitura: 11/03/2018 



Catarina Silveira, 8º A

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